Conforme burburinhos nos corredores do poder público em Porto Velho, uma articulação estratégica está se formando na Câmara de Vereadores, indicando que o prefeito eleito poderá ficar de “mãos atadas” diante de acordos e limitações impostas pelo legislativo. Um ex-vereador, inelegível devido a problemas com a Justiça Eleitoral, estaria movendo peças para manter sua influência política por meio de um familiar recém-eleito vereador, que desponta como provável candidato à presidência da Casa. Essa movimentação é vista como uma tentativa de “colocar uma faca no pescoço” do novo prefeito, garantindo que as demandas do grupo político sejam atendidas e limitando a autonomia da administração.
Entre as ações planejadas, o grupo articula a redução do percentual de remanejamento orçamentário, atualmente em 20%, para apenas 5%. Essa medida restringiria drasticamente a flexibilidade do executivo na movimentação dos recursos municipais, transferindo o controle orçamentário diretamente para o legislativo e, particularmente, para o próximo presidente da Câmara, caso o grupo consolide sua posição. Dessa forma, o prefeito eleito teria menos liberdade para executar ações sem depender do aval do legislativo, ficando, assim, de “mãos atadas” em suas decisões.
Para o prefeito eleito, o cenário exige uma gestão estratégica e independente, com articulação suficiente para manter o equilíbrio e resistir a pressões externas que possam comprometer seus compromissos com a população. Enfrentar essas forças e manter a eficiência na aplicação dos recursos será essencial para preservar a autonomia e cumprir as metas de sua administração.
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Fonte: Portal Rio Madeira