PORTAL RIO MADEIRA – Em agenda realizada na Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), o vereador Márcio Pacele se reuniu com a secretária Ana Lucia para apresentar uma importante reivindicação da comunidade escolar da região da Ponta do Abunã. A demanda, levada pela professora Marinalva e por estudantes dos distritos, envolve as dificuldades enfrentadas por alunos da região para realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Longas distâncias dificultam acesso às provas
Atualmente, muitos jovens dessas localidades são obrigados a viajar até Porto Velho ou até mesmo para municípios no estado do Acre para participar do exame. A realidade representa um sério obstáculo, sobretudo financeiro e logístico, para famílias de baixa renda, comprometendo o acesso igualitário ao ensino superior.
Durante o encontro, o vereador destacou que o deslocamento inviabiliza a participação de muitos estudantes, comprometendo o futuro acadêmico de uma parcela significativa da juventude.
Educação como instrumento de justiça social
Ao tratar o tema com firmeza, Márcio Pacele ressaltou que a descentralização dos locais de prova é uma questão de justiça educacional. “Não é justo que um jovem perca a chance de ingressar no ensino superior por não ter condições de viajar centenas de quilômetros para fazer uma prova. A educação precisa alcançar todos, onde quer que estejam”, afirmou o parlamentar.
Secretaria se compromete a buscar solução
A secretária Ana Lucia ouviu com atenção os relatos e garantiu que a SEDUC irá avaliar, em conjunto com o Ministério da Educação e demais órgãos responsáveis, a viabilidade de aplicar as provas do ENEM nos próprios distritos da Ponta do Abunã, como Extrema, Nova Califórnia e Vista Alegre do Abunã.
Compromisso com os distritos
O vereador reafirmou seu compromisso com a região e garantiu que continuará acompanhando o avanço da demanda. “Essa é uma luta por justiça educacional e dignidade para os nossos jovens. Vamos seguir firmes nessa cobrança”, concluiu Pacele, destacando sua atuação constante em defesa dos direitos das comunidades mais afastadas da capital.
Foto/Reprodução: Assessoria
Fonte: Assessoria