PORTAL RIO MADEIRA – No mesmo dia em que a Federação Nacional dos Comunicadores (FENACOM) se reuniu com representantes do Governo de Rondônia para cobrar esclarecimentos sobre a fuga do assassino condenado João Luiz da Silva Filho, mais quatro detentos considerados de alta periculosidade escaparam de presídios em Porto Velho. O caso reforça as preocupações com a fragilidade da segurança no sistema prisional do estado.
Reunião para cobrar explicações
A reunião aconteceu nesta sexta-feira (07/03) e contou com a presença do Secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Coronel Felipe Bernardo Vital, do Secretário de Justiça (Sejus), Marcos Rito, do Comandante-Geral da Polícia Militar de Rondônia, além do presidente da FENACOM, Ricardo Furtado da Frota, e dos jornalistas Juan Pantoja e Ricardo Frota.
Durante o encontro, foram discutidas as circunstâncias da fuga de João Luiz da Silva Filho, condenado pelo assassinato do jornalista Alberto de Carvalho Andreoli, filho do comunicador Paulo Andreoli, fundador do portal Rondoniaovivo. A FENACOM questionou a concessão de benefícios ao detento antes da evasão e cobrou medidas para evitar novas ocorrências semelhantes.
Nova fuga aumenta preocupação
No mesmo dia da reunião, quatro presos escaparam dos presídios Aruanã e Urso Panda, ambos em Porto Velho. Os fugitivos foram identificados como Erick Ramon Rodrigues Saraiva, Neverton da Costa Evangelista, Anderson da Silva Santos e Anderson Leonardo Galdino. As forças de segurança estaduais realizam buscas para tentar localizar os detentos.

A Secretaria de Justiça e a Secretaria de Segurança Pública ainda não divulgaram informações sobre as circunstâncias exatas da nova fuga. O caso levanta mais questionamentos sobre a vulnerabilidade do sistema penitenciário de Rondônia, especialmente diante da recente evasão de João Luiz da Silva Filho.
Investigações e buscas em andamento
Até o momento, não há informações sobre o paradeiro dos fugitivos. Qualquer pessoa que tenha conhecimento de seus deslocamentos pode entrar em contato com a Polícia Militar (190) ou a Polícia Civil (197).
A FENACOM declarou que seguirá acompanhando os desdobramentos do caso e continuará cobrando das autoridades estaduais respostas concretas sobre as sucessivas falhas no sistema prisional.
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Fonte: Portal Rio Madeira