PORTAL RIO MADEIRA – O governador de Rondônia, Marcos Rocha, esteve em Brasília na quarta-feira (26) para tratar da concessão da Hidrovia do Madeira em reunião com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. O encontro contou com a participação de representantes do governo federal e estadual, que discutiram os avanços e desafios do projeto, considerado estratégico para o escoamento da produção da região.
Avanços do projeto de concessão
Durante a reunião, o secretário nacional de hidrovias e navegação, Dino Antunes Dias Batista, apresentou o panorama da implantação da hidrovia, que terá uma extensão de 1.075 km entre Porto Velho e a foz do Rio Madeira, próximo a Itacoatiara (AM). Segundo ele, os estudos técnicos já foram concluídos e o projeto segue em fase de articulação política para a realização do processo licitatório.
O ministro Silvio Costa Filho destacou que a concessão da hidrovia está entre as prioridades do governo federal para o primeiro semestre de 2025 e anunciou a realização de uma consulta pública sobre o tema no dia 20 de março, organizada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Impactos econômicos e logísticos
O governador Marcos Rocha ressaltou a relevância da hidrovia para o desenvolvimento da região e do país, afirmando que a modernização do transporte fluvial proporcionará redução de custos e maior eficiência na logística de exportação, facilitando o comércio internacional.
Já o diretor-presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (SOPH), Fernando Parente, destacou que a concessão trará mais segurança e previsibilidade ao transporte hidroviário, garantindo operação contínua ao longo do ano e impulsionando investimentos na infraestrutura portuária do estado.
Medidas para garantir navegabilidade
A Hidrovia do Madeira faz parte do Corredor Logístico Norte, uma das principais rotas de exportação do país. Em 2024, o transporte na região foi prejudicado por uma grave crise hídrica, interrompendo a navegação por quase três meses.
Com a concessão, estão previstas ações como sinalização, dragagem periódica e um calado mínimo de 3,5 metros, assegurando a navegabilidade durante todas as estações do ano e evitando paralisações que possam comprometer o escoamento da produção.
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Fonte: Portal Rio Madeira