Os passageiros que utilizam transporte aéreo em Rondônia têm convivido com tarifas elevadas e aeronaves ultrapassadas, fornecidas pela Azul Linhas Aéreas. Apesar de receber perdão de dívida superior a R$ 5 bilhões pelo Governo Federal, a companhia investiu na aquisição de 24 novos aviões, mas nenhum deles foi destinado a operar no Aeroporto Internacional de Porto Velho. Enquanto outros estados recebem jatos modernos, Rondônia segue sendo atendida por modelos turboélice da década de 1990.
As aeronaves ATR-72, conhecidas como “Sucatão”, começaram a operar em 1997 e possuem tecnologia inferior em relação aos jatos da empresa. Além de frequentes atrasos, a escolha por esses aviões para atender Rondônia reforça a sensação de descaso com os passageiros locais. Apesar da qualidade inferior do serviço, os preços dos bilhetes continuam altos, o que gera insatisfação entre os usuários.
Especialistas apontam que, embora os ATR-72 sejam considerados seguros, a utilização dessas aeronaves não condiz com a estrutura do aeroporto reformado de Porto Velho e com as expectativas de quem paga por um transporte aéreo de qualidade. A ausência de investimentos significativos na frota que opera no estado destaca a desigualdade no atendimento da Azul em diferentes regiões do país.
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Fonte: Portal Rio Madeira