PORTAL RIO MADEIRA – A saída de Júnior Gonçalves do cargo de secretário-chefe da Casa Civil de Rondônia continua repercutindo nos bastidores políticos. Exonerado pelo governador Marcos Rocha (União Brasil), o ex-secretário fez uma despedida marcada por indiretas e referências à sua conduta, levantando questionamentos sobre sua influência e impactos na administração estadual.
Alfinetadas e discurso de despedida
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Júnior Gonçalves recebeu aplausos de servidores do Palácio Rio Madeira, mas sua fala gerou interpretações controversas. Em tom reflexivo, ele mencionou que “Deus dá, Deus tira”, o que foi visto por analistas políticos como uma indireta ao governador Marcos Rocha. O ex-secretário ainda destacou o que considera seu legado, mas evitou mencionar diretamente as razões de sua exoneração.

A postura adotada por Júnior ao deixar o governo sugere um possível atrito interno, contrariando a imagem de estabilidade que a gestão busca manter.
Conduta e questionamentos sobre princípios
Durante sua passagem pela Casa Civil, Júnior Gonçalves foi peça-chave na articulação política do governo, mas sua atuação também foi alvo de críticas. Há questionamentos sobre a forma como o ex-secretário conduzia as negociações e se seu comportamento estaria em desacordo com princípios da administração pública.
Fontes ligadas ao governo apontam que sua exoneração pode estar relacionada a desgastes políticos acumulados, além da necessidade de reformular a base aliada para os próximos desafios da gestão estadual.
Impacto na possível candidatura de Sérgio Gonçalves
A saída de Júnior Gonçalves também traz reflexos na construção política para as eleições de 2026. Seu irmão, o vice-governador Sérgio Gonçalves, é apontado como possível candidato ao Governo do Estado, mas o episódio levanta dúvidas sobre o impacto dessa ligação política. O afastamento de Júnior pode indicar um movimento do próprio governo para evitar desgastes futuros e reposicionar sua estratégia eleitoral.
Até o momento, Marcos Rocha não detalhou os motivos da exoneração, nem confirmou oficialmente o nome do substituto para a chefia da Casa Civil. Nos bastidores, Elias Rezende segue como principal cotado para assumir a pasta.
Foto/Reprodução: imagens da internet
Fonte: Portal Rio Madeira