Rondônia vive um momento alarmante de insegurança, marcado por ataques incendiários a ônibus, cortes de energia em diversas regiões e até princípios de incêndio em escolas, como o ocorrido na Escola Estadual Risoleta Neves, no bairro Tancredo Neves, em Porto Velho. Esses episódios não são isolados, mas refletem uma crise de segurança pública que se agrava a cada dia, expondo a negligência do governo estadual em lidar com questões estruturais e emergenciais.
Déficit de efetivo e o concurso da Polícia Civil de 2022
A precariedade da segurança pública em Rondônia é agravada pela falta de efetivo. Mesmo com a realização do concurso da Polícia Civil em 2022, que ofereceu 319 vagas, apenas uma turma foi convocada até agora. Essa nomeação foi insuficiente para compensar o número crescente de aposentadorias e atender à alta demanda por segurança, especialmente diante do aumento da criminalidade.
Desde a homologação do concurso em 2024, os aprovados aguardam convocação, enquanto o déficit no efetivo se torna cada vez mais evidente. A ausência de novos policiais no quadro agrava ainda mais a situação, deixando a população vulnerável e sem a proteção necessária.
Chamar todos os aprovados deixou de ser uma opção e se tornou uma necessidade urgente. Essa medida não apenas fortaleceria o combate ao crime, mas também traria um alívio imediato para a segurança pública do estado.
Aumento da violência e falta de resposta do governo
Dados recentes mostram um aumento significativo nos índices de homicídios e outros crimes em Rondônia. Enquanto isso, o governador do estado tem sido criticado por sua ausência em momentos críticos. Recentemente, o secretário de Segurança Pública foi alvo de indignação ao publicar fotos em atividades de musculação, em vez de apresentar ações concretas para enfrentar a escalada da violência.
Esse cenário de inação e descompasso entre as autoridades e a realidade vivida pela população tem gerado revolta. A sensação é de abandono por parte do governo estadual, que parece distante das necessidades urgentes de segurança.
A negligência como fator agravante
A falta de planejamento e a demora em atender as demandas básicas da segurança pública não podem ser ignoradas. A crise atual não é apenas resultado da ação de criminosos, mas também de uma gestão que falha em priorizar a proteção dos cidadãos.
- A convocação de aprovados no concurso da Polícia Civil precisa ser tratada como prioridade máxima.
- Investimentos em inteligência e estratégias de combate ao crime organizado são urgentemente necessários.
- O governo estadual precisa assumir a responsabilidade e agir com firmeza para recuperar a confiança da população.
Conclusão: o que está em jogo
A segurança pública de Rondônia está à beira do colapso, e a negligência do governo estadual em tomar medidas concretas só piora o cenário. A convocação dos aprovados no concurso da Polícia Civil, ações estratégicas e o compromisso com a proteção da população não podem mais ser adiados.
Rondônia precisa de um governo que lide com a segurança pública como prioridade, e não como uma questão secundária. O povo rondoniense merece viver sem medo, e isso exige liderança, planejamento e responsabilidade imediata.
Foto/Reprodução: imagens da internet
Fonte: Portal Rio Madeira