Sob a liderança da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em 2024, a Amazônia enfrentou o maior índice de focos de incêndio registrado no século. Segundo informações divulgadas pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foram identificados 140.328 focos de queimadas, superando os números dos últimos 16 anos. O dado só fica atrás do pico de 2007, quando 186.463 focos foram documentados, também durante a gestão de Marina. O recorde histórico permanece em 2004, com 218.637 focos, ano marcado por intensos períodos de seca.
As queimadas de 2024 são atribuídas a fatores climáticos, como a pior seca já registrada no Brasil, além de práticas ilegais de desmatamento e incêndios criminosos. Durante o ano, Marina Silva declarou que a maioria dos incêndios tinha origem intencional, destacando a incapacidade do governo em conter a quantidade de ocorrências. Curiosamente, os cinco maiores picos de queimadas desde 2000 ocorreram sob sua gestão, entre 2004 e 2007, e agora em 2024.
Os incêndios não afetaram apenas a Amazônia. Considerando todos os biomas brasileiros, o país contabilizou 278.229 focos de incêndio em 2024, um aumento de 46% em relação ao ano anterior. Este é o maior número registrado desde 2010, quando foram detectados 319.311 focos. O cenário evidencia desafios crescentes na preservação ambiental e na gestão climática nacional, exigindo medidas urgentes e eficazes.
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Fonte: Portal Rio Madeira