O município de Nova Mamoré enfrenta a possibilidade de realizar sua primeira eleição suplementar, com o atual prefeito reeleito, Marcélio Brasileiro, sob investigação por suspeitas de compra de votos. Durante o período eleitoral, ele foi detido com R$ 30 mil não declarados, situação que pode configurar crime eleitoral e resultar na cassação de seu registro.
A Justiça Eleitoral, por meio da Zona Eleitoral de Guajará-Mirim, analisa o caso, e uma tentativa do prefeito de suspender as investigações foi rejeitada. Caso o processo confirme as irregularidades, Marcélio poderá ser afastado mesmo após assumir o cargo em 2025. A legislação brasileira determina novas eleições em situações como essa, para garantir a legitimidade do processo eleitoral.
Rondônia já foi palco de eleições suplementares neste ano, como em Candeias do Jamari, e Nova Mamoré pode seguir o mesmo caminho caso a Justiça conclua pela procedência das acusações. A situação é um marco histórico para o município e reforça o combate à corrupção eleitoral.
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Fonte: Portal Rio Madeira