Na manhã desta quinta-feira, 28, o Ministério Público de Rondônia (MPRO) deflagrou a Operação Dionísio, uma iniciativa para investigar suspeitas de irregularidades em contratos firmados para a realização de eventos no estado, incluindo a Expoviola 2023, a 12ª Expovel e a 13ª Expovel, programada para 2024. A operação, conduzida pelo Grupo de Defesa do Patrimônio Público (GAECP), com apoio do Gaeco e CAEX, apura crimes como direcionamento de contratos, peculato e falsidade ideológica.
Segundo o MP, entidades contratadas para organizar eventos culturais receberam valores significativos, como os mais de R$ 9 milhões destinados à Expovel 2023, sem cumprir critérios técnicos exigidos. Investigações indicam que os recursos foram direcionados para beneficiar lideranças dessas entidades, permitindo a contratação de empresas próprias e a comercialização irregular de camarotes em eventos com entrada gratuita. Já para a 13ª Expovel, novos indícios apontam superfaturamento em shows e outros gastos, somando cerca de R$ 4 milhões.
Entre as medidas judiciais tomadas, estão buscas em imóveis e veículos, suspensão de repasses pela Sejucel para entidades investigadas e o afastamento de dois servidores públicos, incluindo um secretário estadual. A operação recebeu o nome Dionísio, em referência ao deus grego associado a festividades, refletindo a natureza dos eventos e as possíveis ilegalidades relacionadas a eles.
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Fonte: Portal Rio Madeira