PORTAL RIO MADEIRA – A conta de luz dos brasileiros continua mais cara desde junho, com a bandeira vermelha em vigor e alternando entre os patamares 1 e 2 — os níveis mais altos do sistema tarifário. O acréscimo aplicado varia de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos (patamar 1) a R$ 7,87 (patamar 2).
Além de pesar no bolso das famílias, o aumento tem impacto direto na inflação. Em setembro, a energia elétrica residencial foi o principal fator de alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com elevação de 10,31% no mês, contribuindo com 0,41 ponto percentual do índice geral.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a manutenção da bandeira vermelha no patamar 2 teve influência direta no avanço dos preços e no custo de vida da população.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) justificou a medida pelo baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que estão abaixo da média histórica e dificultam a geração de energia no país, exigindo o acionamento de termelétricas — fonte mais cara e poluente.
Foto/Reprodução: Marcello Casal JrAgência Brasil
Fonte: Portal Rio Madeira


