PORTAL RIO MADEIRA – Os vereadores André Moreira (PSD) e Dr. Edinho Fidelis (PSD) protocolaram nesta segunda-feira (13) um pedido de cassação contra o vereador Wilian Cândido de Souza (Republicanos), acusado de envolvimento em um suposto ato obsceno em via pública na noite de sexta-feira (10), em Ji-Paraná (RO).
O parlamentar foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil após o ocorrido, mas liberado depois de prestar depoimento. O caso foi atendido por uma equipe da Polícia Militar, acionada pela Central de Operações.
Em pronunciamento conjunto, André Moreira afirmou que o pedido busca resguardar a imagem da Câmara Municipal diante da gravidade dos fatos.
“Eu e o vereador Edinho protocolamos o pedido de cassação do vereador Wilian Cândido, devido aos fatos graves ocorridos neste fim de semana. Não podemos ficar inertes diante dessa situação. A partir de agora, caberá à Câmara instaurar o processo e apurar os fatos”, declarou.
O vereador Dr. Edinho Fidelis também se manifestou, reforçando o constrangimento causado ao Legislativo e à população.
“Ficamos muito tristes com o acontecimento. Não aceitamos esse tipo de comportamento, principalmente dentro do nosso parlamento. Por isso, protocolamos o pedido de abertura do processo de cassação. A notícia é triste para a Câmara e para Ji-Paraná, mas medidas precisam ser tomadas”, afirmou.
O caso
De acordo com o boletim de ocorrência, uma moradora relatou que estava em frente à sua casa quando percebeu o vereador próximo ao portão, acenando e fazendo gestos. Ao observá-lo melhor, notou que ele estaria com as calças parcialmente abaixadas, se masturbando e a observando fixamente.
A testemunha afirmou ainda que o vereador aparentava estar sob efeito de álcool, com fala desconexa e comportamento alterado. Ela informou também que o político teria enviado mensagens inconvenientes após conseguir seu número de telefone de forma não esclarecida.
Os policiais localizaram Wilian Cândido nas proximidades e o conduziram à delegacia, onde foi ouvido e liberado. Conforme o registro, o vereador apresentava forte odor etílico e dificuldade para compreender ordens, mas não houve resistência nem uso de força física durante a abordagem.
O caso foi registrado como suposto crime de ato obsceno e importunação sexual, e segue em investigação pela Polícia Civil de Ji-Paraná.
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Fonte: Portal Rio Madeira