PORTAL RIO MADEIRA – O Congresso Nacional instalou, nesta quarta-feira (20), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as fraudes bilionárias no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Deputados e senadores terão 180 dias para apurar o esquema que teria desviado R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas em todo o país.
A criação da comissão foi proposta pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e pela deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT). O pedido recebeu apoio de 223 deputados e 36 senadores. A investigação teve como base relatórios da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), divulgados em abril, que revelaram a cobrança de mensalidades ilegais diretamente dos benefícios sem autorização dos segurados.
Na primeira sessão, o senador Omar Aziz (PSD-AM) foi indicado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para presidir a CPMI. Já a relatoria ficará com o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), escolhido pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
A comissão é composta por 16 senadores e 16 deputados titulares, além do mesmo número de suplentes. Entre os nomes confirmados estão políticos de diferentes partidos, como Renan Calheiros (MDB-AL), Eduardo Braga (MDB-AM), Fabiano Contarato (PT-ES), Leila Barros (PDT-DF), Coronel Chrisóstomo (PL-RO), Paulo Pimenta (PT-RS) e Marcel van Hattem (Novo-RS).
A expectativa é que a CPMI intensifique a coleta de provas e depoimentos já nos próximos dias. O esquema teria funcionado entre 2019 e 2024, lesando milhões de aposentados e pensionistas em todo o país.
Foto/Reprodução: imagens da internet
Fonte: Portal Rio Madeira