PORTAL RIO MADEIRA – A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), está apurando um possível caso de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) na região do bairro Flamboyant. A ocorrência foi notificada pelas equipes da Divisão de Controle de Zoonoses em Animais Domésticos e Sinantrópicos (DCZADS), após o atendimento de um animal com sinais compatíveis com a doença.
Ações de vigilância e bloqueio
A suspeita reativou o alerta das autoridades sanitárias, já que não havia registros confirmados da doença na capital há vários anos. Após o atendimento inicial, a área passou a receber ações emergenciais de controle vetorial, incluindo testagens em outros cães, orientação aos moradores e mapeamento ambiental com foco na redução de riscos.
De acordo com a Semusa, todas as medidas seguem os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, que determina resposta imediata em casos suspeitos, mesmo sem confirmação laboratorial inicial.
Sobre a leishmaniose visceral
A LVC é uma zoonose causada pelo parasita Leishmania, transmitido exclusivamente por meio da picada do inseto vetor conhecido como mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis). Cães são os principais hospedeiros no meio urbano, mas a doença também pode afetar humanos, sendo considerada de alta gravidade em pessoas, embora com tratamento gratuito disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
Nos animais, os sintomas mais frequentes incluem perda de peso, lesões cutâneas, crescimento exagerado das unhas, prostração, febre persistente e alterações nos olhos. Já em humanos, a enfermidade pode provocar febre prolongada, aumento do baço e fígado e anemia, entre outros sinais clínicos.
Medidas de prevenção e canal de atendimento
A Semusa reforça a importância de manter os quintais livres de resíduos orgânicos, evitar a presença de folhas acumuladas e restos de frutas, limpar regularmente os locais onde os cães dormem e restringir a exposição dos animais nas áreas externas durante o entardecer e a noite, quando o mosquito tem maior atividade.
A população pode colaborar acionando os canais de atendimento da DCZADS para tirar dúvidas ou comunicar sintomas suspeitos nos animais. O contato pode ser feito pelo telefone (69) 98473-6712 ou pelo e-mail controledezoonosespvh@gmail.com.
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Fonte: Portal Rio Madeira