O prefeito reeleito de Nova Mamoré, Marcélio Brasileiro, teve seu pedido para interromper o processo criminal por compra de votos negado pelo Juízo da Vara Eleitoral de Guajará-Mirim. Ele havia solicitado a celebração de uma Ação de Não Persecução Penal (ANPP), mas o Ministério Público Federal foi contrário à suspensão, apontando que o inquérito ainda está em fase inicial e requer mais investigação antes de qualquer decisão.
Marcélio foi flagrado pela Polícia Militar durante a campanha com R$ 30 mil não declarados à Justiça Eleitoral, configurando suspeita de crime eleitoral. Mesmo com o caso repercutindo, ele foi reeleito e tomará posse para seu segundo mandato no dia 1º de janeiro de 2025. No entanto, a Justiça mantém sua proibição de voltar ao distrito de Jacinópolis, onde ocorreu a abordagem, para evitar interferências nas investigações.
A Procuradoria Eleitoral destacou que a interrupção do processo só seria possível caso todos os requisitos legais estivessem preenchidos, incluindo a confissão do crime e reparação de danos. Com a negativa, o processo seguirá em curso, e caso sejam comprovadas as irregularidades, o prefeito pode enfrentar a cassação de seu mandato.
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Fonte: Portal Rio Madeira