Porto Velho, a capital de Rondônia, sofre com os piores índices de saneamento básico do Brasil nos últimos dez anos, agravando a situação das feiras livres nos bairros Caladinho, Conjunto 4 de Janeiro, Liberdade, Areal e Nova Porto Velho. Embora essenciais para pequenos produtores e agricultores familiares, essas feiras enfrentam sérias deficiências em fiscalização e condições de higiene, comprometendo a saúde pública e a qualidade dos produtos oferecidos.
Em particular, barracas de carnes bovinas e suínas têm sido flagradas desrespeitando normas de vigilância sanitária, com produtos expostos sem refrigeração adequada. Essa minoria de vendedores ameaça a reputação das feiras, prejudicando muitos feirantes que seguem rigorosamente as normas de higiene. Além disso, a ausência de condições mínimas de saneamento, como água potável e sistemas adequados de esgoto, impõe desafios adicionais para a correta higienização dos produtos.
Para reverter essa situação, é crucial que a prefeitura de Porto Velho forneça condições adequadas de saneamento e intensifique a fiscalização nas feiras livres. Somente com ações efetivas será possível garantir um ambiente seguro e higienizado, assegurando a qualidade dos produtos e a saúde da população, além de proteger o sustento dos feirantes dedicados que trabalham arduamente para cumprir as normas sanitárias.