PORTAL RIO MADEIRA – O nível do Rio Machado, que atravessa Ji-Paraná, está próximo da cota máxima de segurança, estipulada em 10,30 metros. Na manhã desta quinta-feira (16), o monitoramento apontou 9,92 metros, o que colocou as autoridades em estado de atenção.
De acordo com especialistas, quando o rio atinge sua capacidade máxima, as águas começam a invadir áreas baixas do município. Entre as regiões mais afetadas estão os bairros Primavera, Dom Bosco, Duque de Caxias, Casa Preta, Urupá, São Francisco e o centro do primeiro distrito.
Impacto no período chuvoso
Durante o inverno amazônico, o transbordamento do Machado costuma causar transtornos significativos. Diversas famílias são obrigadas a deixar suas residências, buscando abrigo em casas de parentes ou assistência da Defesa Civil. A coordenação das ações de emergência está a cargo do Conselho Municipal de Defesa Civil (Comdec), liderado por Meire Zanetim. O conselho é composto por membros de secretarias como Assistência Social, Educação, Saúde, Obras e Esportes, além do Corpo de Bombeiros.
Subida gradual do rio
O nível do rio tem apresentado uma elevação progressiva desde o início da semana. Na segunda-feira, o registro era de 9,08 metros, subindo para 9,18 metros na terça-feira e 9,36 metros na quarta-feira, até atingir 9,92 metros nesta quinta-feira pela manhã.
Prejuízos locais
Além dos impactos sobre as famílias, a cheia do Rio Machado afeta diretamente atividades econômicas, como a pesca. Segundo o presidente da associação local de pescadores, Manuel Messias, a elevação das águas reduz as condições de trabalho e prejudica o sustento dos pescadores da região.
Monitoramento contínuo
Com as previsões de chuvas intensas para os próximos dias, as autoridades reforçam a importância do acompanhamento das condições do rio e estão em alerta para atender às necessidades da população em caso de alagamentos.
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Fonte: Portal Rio Madeira