PORTAL RIO MADEIRA – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a ser alvo de questionamentos após a divulgação de uma denúncia que aponta o uso de “infiltrados” em grupos de mensagens para obter informações sobre os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
Segundo o conteúdo da denúncia, Moraes teria contado com uma rede de colaboradores externos, como agências de checagem e instituições acadêmicas, para monitorar grupos privados em aplicativos como WhatsApp e Telegram. Os dados seriam enviados diretamente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em ações sem mandado judicial e sem supervisão formal.
“Sem mandados. Sem transparência. Apenas um círculo fechado de colaboradores leais alimentando uma máquina judicial com dados coletados fora dos livros”, afirma trecho do relatório.
Três irregularidades apontadas
A denúncia levanta suspeitas de vigilância ilegal, com possível abuso de autoridade e violações ao devido processo legal. As informações indicam que agentes infiltrados teriam atuado de maneira não oficial, repassando dados pessoais e biométricos para subsidiar investigações sigilosas.
Entre os pontos destacados estão:
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Abuso de poder: Unidades do TSE teriam atuado como se fossem forças policiais, infiltrando-se em grupos privados sem mandado;
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Violação ao devido processo legal: Prisões teriam sido fundamentadas em documentos informais e sem respaldo técnico-jurídico;
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Viés político: Segundo a denúncia, decisões judiciais teriam sido influenciadas por posicionamentos ideológicos, e não por provas concretas.
Ainda segundo o material divulgado, essa estrutura paralela teria atuado sem qualquer transparência pública, tornando o processo de investigação passível de questionamentos jurídicos e constitucionais.
Até o momento, nem o STF nem o TSE se pronunciaram oficialmente sobre o conteúdo da denúncia.
Foto/Reprodução: imagens da internet
Fonte: Portal Rio Madeira