PORTAL RIO MADEIRA – Neste Dia das Mães, o sentimento de saudade tomou forma de palavras em uma homenagem comovente feita por rondonienses que perderam suas mães, mas mantêm viva a presença delas por meio da memória e da gratidão. O g1 convidou filhos a escreverem cartas para essas mulheres que, mesmo ausentes fisicamente, continuam sendo fonte de força, inspiração e amor.
Seis histórias foram reunidas e mostram como a dor da perda pode dar lugar a homenagens cheias de significado. Ana Carolina, Sara, Alice, Daniel, Jussara e Lucas são alguns dos filhos que transformaram a falta em forma de resistência, dividindo com o público suas vivências desde a partida de suas mães.
“A senhora não estava, mas eu senti você lá”: o reencontro nas vitórias
Ana Carolina escreveu para a mãe Izabel lembrando da promessa de estar presente no primeiro dia de faculdade. Izabel não estava fisicamente, mas Ana sentiu sua presença espiritual:
“O Bruno realizou o sonho da senhora e está morando em Portugal. Estou realizando o meu também: no ano que vem me formo em Direito. A senhora não estava lá, mas eu senti a senhora do início ao fim.”
“Casei com o homem da minha vida”: os sonhos que se concretizam
Sara, em carta à mãe Maria, contou sobre a realização de um de seus maiores desejos: formar uma família.
“Nosso casamento foi lindo, mãe, do jeitinho que sonhamos. Ainda não tivemos seus netos, mas sei que a senhora vai ficar muito feliz quando isso acontecer.”
Sara também falou da escolha profissional:
“Não fui médica veterinária, mas me formei em fisioterapia e sou apaixonada pela profissão. Sei que a senhora estaria orgulhosa.”
“Você continua viva em cada lembrança”: a mãe eternizada em documentário
Alice trocou a Enfermagem pelo Jornalismo e decidiu eternizar a mãe Maria Célia em seu TCC:
“Decidi registrar a grande mulher que você foi em um documentário. Mesmo sem você, seguimos em frente, levando seu amor em cada passo.”
Ela ainda compartilhou o crescimento dos irmãos e as conquistas da família: “Estamos todos bem, apesar da saudade que aperta sempre.”
“Seus filhos realizaram seu sonho”: a ausência que motiva conquistas
Daniel emocionou ao falar da mãe Maria, que tinha o sonho de ver os filhos abrirem um restaurante.
“Mãe, conseguimos! Seu sonho virou realidade. Queria que a senhora estivesse aqui pra ver. Mas sei que está aí, nos guiando.”
O filho reforçou que, mesmo com a dor, todos estão bem: “A senhora nos educou para sermos fortes e honestos.”
“Voltei a viver como a senhora queria”: da dor à superação
Jussara escreveu à mãe Gertrudes contando que venceu a ansiedade, voltou a viajar e concluiu o mestrado.
“Lembro da sua voz me dizendo pra não desistir. E eu não desisti, mãe. Estamos bem. A Naomi, nossa cachorrinha, chegou pra preencher o vazio da casa.”
Ela finaliza lembrando que a presença da mãe continua em cada refeição em família e nos momentos de união.
Memórias que não se apagam
As cartas mostram que, mesmo com a ausência física, a presença das mães continua viva no dia a dia de cada filho. Seja em forma de lembrança, conselho, força interior ou exemplo de vida, o amor materno resiste ao tempo e à morte.
Neste Dia das Mães, fica a certeza: algumas partidas doem, mas o que foi plantado com amor jamais se apaga.
Foto/Reprodução: G1 Rondônia
Fonte: Portal Rio Madeira