PORTAL RIO MADEIRA – Ariquemes agora também conta com um projeto de lei que busca restringir a contratação de artistas que promovam apologia ao crime organizado, ao uso de drogas e à erotização infantil em eventos financiados com recursos públicos. A proposta, conhecida como “Lei Anti-Oruam”, foi protocolada pelos vereadores Lucas Follador e João Mendes, seguindo o exemplo de outras cidades do país que já adotaram a medida.
O projeto surgiu em São Paulo, de autoria da vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil), e rapidamente se espalhou para diversas regiões do Brasil. Até o momento, mais de 50 municípios demonstraram interesse em implementar legislações semelhantes, incluindo capitais como Rio de Janeiro, Porto Alegre, Natal, Cuiabá e Belém.
De acordo com o vereador Lucas Follador, a iniciativa visa garantir que recursos públicos sejam utilizados de forma responsável e alinhada aos valores da comunidade. “Não podemos permitir que dinheiro do contribuinte seja destinado a artistas que fazem apologia ao crime. Precisamos valorizar conteúdos culturais que tragam boas influências para a juventude”, destacou.
A medida também conta com apoio de outros parlamentares e autoridades, como o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL-SC), e os deputados Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Cleitinho (Republicanos-MG).
A polêmica em torno da Lei Anti-Oruam ganhou repercussão após o rapper Oruam, filho do traficante Marcinho VP, ser citado como referência para a legislação. Oruam, que em suas músicas menciona temas ligados ao crime e ao tráfico de drogas, afirmou recentemente que deseja se aproximar da religião e mudar de vida.
Agora, o projeto de lei segue para tramitação na Câmara Municipal de Ariquemes, onde será analisado pelas comissões competentes antes de ser submetido à votação em plenário.
Foto/Reprodução: Redes Sociais Lucas Follador
Fonte: Portal Rio Madeira