PORTAL RIO MADEIRA – A possível adoção do modelo de Organizações Sociais de Saúde (OSS) em Porto Velho, sob a gestão do prefeito Léo Moraes e do secretário municipal de saúde Jaime Gazola, tem gerado debate e preocupações entre trabalhadores e entidades do setor. Defendida como alternativa para aumentar a eficiência da rede pública, a terceirização já apresentou desafios em outras cidades do país, com registros de atrasos salariais e dificuldades operacionais.
Em estados como Pará, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, experiências com OSS resultaram em problemas como médicos sem pagamento por meses, trabalhadores terceirizados enfrentando atrasos salariais prolongados e até mesmo dívidas milionárias cobertas pelo poder público devido à falência de empresas gestoras.
Diante desse histórico, sindicatos e órgãos representativos da saúde, como o Sindsaúde, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e o Conselho Estadual de Saúde, devem se manifestar contrários à proposta. Além disso, representantes do setor farmacêutico alertam para o risco de falta de transparência na contratação das organizações, levantando questionamentos sobre eventuais interesses políticos ou empresariais.
Outro ponto de preocupação é o decreto de “Estado de Emergência” na saúde municipal, que não apresenta prazo definido e pode facilitar contratações sem o devido controle. Para os profissionais do setor, a medida pode comprometer direitos trabalhistas e impactar diretamente a qualidade do atendimento à população.
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Fonte: Portal Rio Madeira