PORTAL RIO MADEIRA – O senador Marcos Rogério (PL-RO) assume a Comissão de Infraestrutura do Senado, uma das mais estratégicas da Casa, consolidando o espaço do Partido Liberal na condução dos debates sobre obras, transportes e energia. Com a mudança, ele substitui Confúcio Moura (MDB-RO), que anteriormente comandava a comissão.
A troca na presidência representa um realinhamento político, já que Marcos Rogério é um dos principais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enquanto Confúcio Moura tinha postura mais alinhada ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Indicações e desafios
O novo presidente da comissão terá entre suas primeiras missões a análise das indicações feitas pelo governo federal para as agências reguladoras, incluindo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), Agência Nacional de Mineração (ANM) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Todos os indicados deverão passar por sabatina no Senado, em um processo que pode influenciar diretamente setores estratégicos da economia.
Ao ser questionado sobre sua postura diante das indicações, Marcos Rogério garantiu que o tratamento será técnico e equilibrado, respeitando os trâmites legislativos. “Todos os nomes indicados serão analisados dentro do que prevê o regimento”, afirmou.
Repercussão e expectativas
A mudança na comissão foi celebrada por lideranças do PL e apoiadores da oposição. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) destacou a nova configuração do Senado, mencionando que agora a Comissão de Infraestrutura será presidida por um aliado de Bolsonaro, reforçando o espaço do partido em setores estratégicos.
Marcos Rogério evitou antecipar quais serão as pautas prioritárias da comissão, afirmando que pretende dialogar com os partidos e definir os temas com base em consenso. Entretanto, destacou que questões como a exploração da margem equatorial na Foz do Amazonas e a modernização do setor de transportes devem estar entre os temas discutidos.
A posse do senador na Comissão de Infraestrutura marca um novo momento para o setor no Senado, trazendo um perfil mais combativo e alinhado com pautas liberais.
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Fonte: Portal Rio Madeira