Nesta segunda-feira (2/12), a Câmara de Vereadores de Cacoal aprovou o polêmico Projeto de Lei Ordinária nº 189/2024, que estabelece aumentos nos subsídios dos agentes políticos do município para a legislatura 2025-2028. Mesmo diante da insatisfação popular, a maioria dos parlamentares votou a favor do reajuste, que prevê aumentos de 32% para o prefeito, 70% para o vice-prefeito, 57% para os secretários municipais e 40% para os vereadores. O único voto contrário foi do vereador Dr. Paulo Henrique, que defendeu que os novos valores não condizem com a atual situação econômica do município.
A proposta, apresentada pela Mesa Diretora, foi justificada pela necessidade de adequação às normas constitucionais e pela exigência de que os valores sejam definidos antes do início da nova legislatura. Contudo, o impacto financeiro dessa decisão no orçamento municipal e o abismo entre os reajustes e a realidade vivida pela população geraram indignação entre os moradores de Cacoal. Além disso, o texto aprovado inclui o direito a férias remuneradas para vereadores, com acréscimo de um terço ao subsídio, um ponto especialmente criticado pelos cidadãos.
Com a aprovação, os novos valores entrarão em vigor a partir de fevereiro de 2025, ampliando o contraste entre os ganhos dos agentes públicos e as dificuldades enfrentadas por muitos cacoalenses. Para parte da sociedade, essa decisão reflete um distanciamento entre os representantes políticos e as demandas da população, que esperava maior compromisso com a austeridade fiscal.
Foto/ Reprodução: Se Liga Cacoal / Cacoal Conservador
Fonte: Portal Rio Madeira